Não acredito que já passamos por quatro anos de Trump no poder. Foi sofrido no mundo. A América Latina sofreu golpes em todo lugar, menos na Venezuela, pelo controle de seus bens; os direitos humanos tiveram uma baixa grande, levando a revoltas populares de igual proporção a época de Nixon, chargistas no mundo todo já fizeram dois grandes eventos chamados Trumpismo, contra o presidente americano. E mesmo assim, da mesma forma que o bolsonarismo por aqui, tem gente que ainda apoia. Claramente agressivo e um usuário contumaz de fakenews, o mandatário americano joga com tudo, não se importando com nada, apenas o resultado.
Depois de quatro meses falando que usava Cloroquina para se prevenir contra a COVID, e fazendo o que dava na telha, sem respeitar os mínimos padrões de segurança exigidos pela OMS, pegou a doença. Nem pensando que fazia parte do grupo de risco, estava na idade, obeso, com vários problemas crônicos, fez pensar que poderia ter a forma mais agressiva da doença. Como um certo presidente latino, falava que só os fracos caiam, que acreditava mais em fakenews do que a ciência. E a vida e o tempo ditam ao contrário. Mesmo havendo censura nas informações oficias sobre seu estado de saúde, sabe-se que foi de helicóptero ao hospital e que foi usado o que era mais avançado em termos de drogas experimentais para curar o presidente, medicado com dexametasona, usado em pacientes graves. Isto significa, meus amiguinhos, que a COVID não é uma gripezinha.
Trump disse que “aprendeu bastante sobre a Covid-19”. Precisava passar por isso? Isso mostra uma irresponsabilidade, tal qual nosso presidente, sobre a questão de saúde pública. Afinal, se eu não acredito na doença e em sua gravidade, como esperar que faça uma política de proteção a população? Não faz sentido. Isso torna os dois, genocidas. Os dois países são responsáveis pelos maiores números de infectados e mortos na pandemia, que aliás, ainda não acabou. Sua postura pode mudar? Não dá para dizer. Talvez, para mudar as eleições, possa fazer um grande plano para realmente conter a disseminação no país, afinal, temos que levar em consideração o fato dele querer se reeleger a qualquer custo, nem que se mostre fragilizado com a doença.
Muitos são os apoiadores de Trump, mas sua rejeição é tão alta quanto. E o povo americano, parece que cansou ou se desgastou com sua imagem. Quatro anos de guerra contra a cultura, censuras, apoio a racistas, insuflando o ódio, apoiando fakenews é um tempo muito grande, pois a população nesse meio tempo viu o empobrecimento vertiginoso da sociedade e assistindo o avanço da China como líder econômica, sem forças para alcançar esse título, se tornando sua inimiga número 1 neste momento. Como se não bastasse, após debate com Biden, Trump viu o democrata obter maior vantagem desde o início da campanha. Aumenta também a reprovação da atuação do presidente na pandemia. Assim como a facada no Bolsonaro, ele precisava de algo que comovesse a população, mas o tiro foi pela culatra, afinal, a distância entre os dois candidatos aumentou. O que também pode não dizer nada, pois entre Trump e Clinton também foi o mesmo na reta final. Estamos de olho.
Disse que aprendeu, mas ao sair do hospital, Trump não se emenda. Quem está infectado tem de ficar em quarentena para proteger os outros e cuidar de sua recuperação. Mas preferiu encenar uma saída para acenar aos seus apoiadores e colocar em risco todos a sua volta, equipe médica, que havia dito que estava com estado delicado, mas dão alta para ele sair espalhando o vírus e o Serviço Secreto, que agora terão que fazer quarentena por 14 dias. Queria mostrar força, mas a verdade é que não aprendeu nada. Curioso é que os únicos líderes mundiais que tiveram covid-19 foram Boris Johnson, Jair Bolsonaro, Donald Trump e a presidente da Bolívia, Jeanine Áñez. Todos com as mesmas intenções liberais, sem acreditar na ciência e se utilizar de fakenews para suas intenções.
As perguntas ficam: Para a população Americana é cloroquina e para Trump, dexametasona com um coquetel de proteínas aprovado pela OMS? Não era para ele tomar desinfetante?